Há alguns dias eu venho notando um grupo de adolescentes,
que após saírem da escola, fazem umas rodinhas mistas (meninos e meninas) e até
então era legal, percebia-se uma ligeira paquera, cheia de vergonha, coisa mais
linda da adolescência, uma fase que deve ser curtida, a minha foi uma das
melhores. Bem, mas o que vou narrar não foi nada legal, pois destas rodinhas
mistas passou a ser somente de meninos, alguns mais velhos e outros mais novos.
Eles estavam na esquina da Escola “Josépha “, aos fundos, mais precisamente nas
confluências das ruas 13 de Maio e João dos Reis.
Para meu espanto ascenderam
um “baseado” – cigarro de maconha – e fizeram um verdadeiro “cachimbo da paz”,
passaram de mão em mão e foram tossindo e cuspindo e puxando a fumaça, num
verdadeiro aprendizado como fumar o “cigarrinho do capeta”. Se fosse nos anos
60, talvez eu não ficasse tão preocupado, mas hoje é um passo e estarão no “crack”,
droga tão fácil de se arrumar quanto o cigarro de maconha que eles tragavam com
gosto e tossiam com desgosto. Fiquei com medo e apreensivo, alguém vendeu e
este eu não vi, pode até ter sido de graça, para que se possa fazer a
freguesia, uma estratégia muita usada para se obter novos clientes dependentes.
Gostaria de dar este alerta às autoridades para dissolverem estas “rodinhas”
para que se evite o pior. Cuidado pais o seu filho pode ter acabado de ser
adotado por um traficante, perde um tempinho e vá até a escola onde ele estuda
e olhe o seu filho mais de perto, ainda dá tempo, salve-o!